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Foto do escritorJonas Silva

Pico Itapiroca, Paraná


Pico Itapiroca com Caratuva nos fundos, vista do Cerro Verde

A terceira mais alta montanha do estado do Paraná com 1805 m, é também o quinto ponto culminante do Sul do país. Está no município de Campina Grande do Sul, acessível pela BR 116 Norte depois do KM 56, na cabeceira do Rio Tucum, pela Estrada do Barro Branco. A base de entrada é a Fazenda Pico Paraná ou Fazenda Rio das Pedras, ambas dividem a cerca com a base do IAT - ponto de controle.

Montanha de vegetação exuberante, bastante característica do bioma Mata Atlântica, presente em todo o complexo de montanhas conhecido como Ibitiraquire, do qual faz parte.

A pesar da sua beleza não recebe metade da atenção que sua vizinha Pico Paraná. Mesmo compartilhando 80 % da trilha com aquela. Mal sabem os aspirantes a chegar no cume mais alto do Sul que o visual a partir deste cume é um dos mais belos para o Pico Paraná. Do cume do Itapiroca vemos também uma grande parte de todas as montanhas da Serra do Mar paranaense: Siririca, Luar, Pedra Branca, Marumbi, Farinha Seca, Cerro Verde, Tucum, Camapuã, Taipa, Caratuva, Sacizinho, e outros menores.

Pico Paraná visto do Itapiroca

No cume falso é possível acampar com vistas ao Pico Paraná, é também um local ideal para montar uma base de ataque ao PP já que está a metade do caminho.


A trilha

A trilha começa nas fazendas e sobe a trilha única até o Morro do Getúlio onde se divide em direção ao Caratuva/Taipabuçu, e Pico Paraná/Itapiroca. Depois vai se dividir novamente na hora de sair da trilha branca para o PP e subir à direita para o Itapiroca.


Navegação: trilha fácil e bem sinalizada, sem muito espaço para erros, contudo, pode ficar mais complicada quando a neblina cobre as montanhas reduzindo a visibilidade. Com a visibilidade comprometida é preciso tomar cuidado para não tomar trilhas falsas (entradas na trilha que podem parecer trilhas de verdade) e acabar perdido. O ponto mais crítico é a saída da trilha branca que possui um desvio curto e se for perdido vai dar no acampamento A1, base do PP.


Exigência física: com uma distância de 6 km, e variação do relevo de 800 m não dão a dimensão da trilha. Essa é uma das trilhas mais chatas de fazer, pois cerca de 30% do seu percurso é feito em meio as raízes da trilha branca e pular tantos obstáculos, se o trekker estiver com cargueira, pode ser um dos exercícios mais extenuantes possíveis. É uma trilha de grande exigência física.


Exigência técnica: é preciso ter vivência em trilha para se sentir seguro e não cometer nenhum erro grave, não exige conhecimentos de navegação, mas exige conhecimento de localização e calma para o caso de cometer algum pequeno erro. Na trilha é preciso ter uma passada segura e bem trabalhada para evitar torções, já que o terreno é muito irregular. Não há trechos de ascensão técnica.

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